A dor é uma tirania

Instala-se a dor no meu frágil ser
Como uma máquina insensível,
Aparelho de um só ruído
Que se prolonga e em prolongar-se insiste,
Assim pondo-se intrujo na minha natureza até,
Como intrujo, ser esquecido.

E a esse ruído junta-se um outro,
Desta vez uma voz,
Uma coisa mais humana!, frágil então,
Uma voz repetindo
“Eu não quero sofrer,
Eu estou a sofrer”.


1 comentário/s:

  1. fiwipa

    temos poetaaaaaaaaaaaa xD
    es uma caixinha de supresas xD

    ta giro sim

     

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