Videojogos como Arte

“São os jogos arte?”

Há medida que a indústria dos videojogos se tem evoluído e expandido, afectando por consequência cada vez mais a nossa sociedade e cultura; esta questão tem-se tornado mais frequente.

Há quem concorde porque os jogos “não só englobam muitas das formas tradicionais de arte (texto, som, vídeo, imagem), como também juntam todas estas formas de uma maneira única através da interactividade.”; e há quem ache que esse argumento não chega, e chegue até a dizer que “obras artísticas têm que ter características individuais do autor, não podem ser trabalhos de equipa”, ou que “a própria natureza dos videojogos exige que o jogador faça escolhas, que é o oposto à estratégia de filmes e literatura séria, que requer controlo autoritário.”

Eu tenho uma opinião diferente em relação a este assunto. Concordo que os videojogos possam ser arte, mas acho que o conseguem sê-lo a partir da própria interactividade (a tal característica que define o género).

Foi o “Shadow of the Colossus” que me fez ver isto. Embora pareça um jogo bastante tradicional à primeira vista, com muito poucas cenas cinematográficas; o que acontece é que usa a própria jogabilidade para contar os cenários, como também para desenvolver a interacção entre personagens. Todos os sistemas de jogo estão devidamente estruturados para exprimir o que o autor quer, e até algo tão simples como os controlos ajudam na imersão do jogo.

Tal como a música ou o desenho podem narrar ou exprimir algo unicamente a partir do som e da imagem, sem ser necessário qualquer letra, um jogo pode faze-lo também unicamente a partir da interacção.

Concluindo a minha opinião, um jogo passa a ser arte no momento em que a jogabilidade transcende a sua definição normal e passa também a ser um meio de o autor “jogar” com os consumidores.

Comecemos pela introdução

Boas pessoal, e obrigado para aqueles que já se estão a apressar em mudar de página. Gosto muito de vocês todos.

Como podem ver, este é o meu blogue, mas há quem tenha um QI inferior a 30, daí que é sempre bom mencionar estes detalhes. E claaaaro, este blogue tem um título. À pois é. Um título que, devo de dizer, expressa muito bem a direcção para a qual quero levar este meu pequeno espaço.

É uma introdução breve, mas o que posso realmente prometer escrever? Ainda estou eu para o descobrir pessoalmente, por isso ficamos por aqui. Mas "Este blogue tem um título", realmente, já tem um título. É um começo.